A LEI DA IMPERMANÊNCIA

Fluxos e mutações renovam o mundo incessantemente, assim como o curso ininterrupto do tempo está sempre renovando a duração infinita das eras. É como se nos dedicássemos a amar uma dessas aves que passam voando pelo céu, para logo sumirem no horizonte.

Tudo é tão passageiro, tão etéreo, tão impermanente que é como se nos dedicássemos a amar uma das aves que passam voando pelo céu e logo desaparecem no horizonte. A transformação é natural, as perdas, conquistas, nascimentos e mortes fazem parte da beleza e magnificência da vida, e a gente tem apenas que entender isso e não ter medo da mudança.

Essa é a impermanência da vida. Marcus Aurélius ressalta a importância de compreender a natureza transitória de todas as coisas. E essa perspectiva está em consonância com a filosofia budista, que também prega a impermanência como uma das leis fundamentais do universo. A reflexão sobre a fugacidade das experiências e a aceitação dessa realidade podem nos ajudar a encontrar maior paz interior e serenidade diante das mudanças da vida. Precisamos nos aprofundar em nossa própria jornada interior. Isso é sinônimo de autoconhecimento e autorreflexão.

Por isso, olhar a impermanência com bons olhos requer prática e esforço para aceitar as mudanças da vida e encontrar a beleza em cada momento fugaz. Precisamos então desenvolver uma perspectiva mais equilibrada e serena diante das incertezas e transformações que enfrentamos em nossas vidas. Ao abraçar a impermanência como uma parte essencial da existência, podemos aprender a viver mais plenamente e apreciar cada instante com gratidão e aceitação.

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