OS MAUS FAZEM MALDADE. E VOCÊ, O QUE DEVE FAZER?

“Não é o que os outros fazem, mas como você reage que define sua paz interior.”

– Marcus Aurélius

“O homem que se preocupa em ser um homem de bem não se preocupa com o que os outros fazem.”

– Sêneca

De fato, muitas vezes nos encontramos desapontados porque depositamos a nossa confiança em indivíduos que, de maneira previsível, agem conforme a sua natureza. A chave é discernir cuidadosamente em quem confiamos e não projetar expectativas irrealistas. O próprio Marcus Aurélius nos lembra da importância de focar atentamente o que está em nosso controle, como nossas escolhas e atitudes, em vez de nos deixarmos levar pelas ações imprevisíveis dos outros.

Quando se deparar com alguém, seja quem for, diga logo para si mesmo: quais princípios sobre o bem e o mal segue esse homem? Com efeito, se segue tais e tais princípios sobre o prazer, a dor e suas causas, bem como sobre a glória, a obscuridade, a morte e a vida, não acharei esquisito ou estranho que pratique determinados atos e, de fato, me lembrarei de que é até mesmo esperado que ele se comporte dessa maneira.

Não se esqueça de que, assim como seria tolo quem se assombrasse com o fato de a figueira dar figos, também é tolo quem fica estarrecido quando o mundo produz o que deve produzir. Igualmente, não seria menos tolo o médico que ficasse surpreendido ante um paciente febril, ou o timoneiro que ficasse atônito com um vento contrário no mar.

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